Resenha | O Homem da areia, de E. T. A. Hoffmann

Não sei vocês, mas eu adoro as histórias fantásticas da época do Romantismo. Elas transbordam imaginação e inventividade, com seus personagens intensos e normalmente assombrados pela loucura. Um ótimo exemplo é a novela O Homem da areia, publicada em 1816.

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Resenha | O monge negro, de Anton P. Tchekhov

O MONGE NEGRO
Autor: Anton P. Tchekhov
Tradução: Moacir Werneck de Castro
Editora: Rocco
Páginas: 88
Avaliação: 4-estrelas-muito-bom
Onde comprar: Amazon

Qual é o limite que diferencia a genialidade da loucura? Será que uma está ligada à outra? Esses são os principais temas da novela O monge negro, escrita por Tchekhov em 1893 e publicada no ano seguinte.

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Resenha | Bartleby, o escrivão, de Herman Melville

Bartleby, o escrivão
Autor: Herman Melville
Tradução: A. B. Pinheiro de Lemos
Editora: José Olympio
Páginas: 96
Onde comprar: Amazon (disponível também no Kindle Unlimited)

A sinopse de Bartleby, o escrivão pode parecer pouco atraente para o leitor que entra em contato com a obra pela primeira vez. Falando bem superficialmente, a novela de Herman Melville é sobre um jovem escriturário que, sem nenhuma explicação, para de obedecer todas as ordens que recebe. Ele sempre expõe suas negativas com a frase:

“Preferia não fazê-lo.”

Mas por baixo dessa trama simples, há um texto intrigante, que dá margem a diferentes interpretações.

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Resenha | Entre as estrelas: Aquiles, de Marcílio Moraes

Entre as estrelas: Aquiles – A saga de um autor de telenovelas
Autor: Marcílio Moraes
Editora: 7 Letras
Páginas: 144
Onde comprar: Amazon

Marcílio Moraes deve ter perdido as contas de quantas vezes foi questionado se Entre as estrelas: Aquiles – A saga de um autor de telenovelas, seu segundo romance, é uma obra autobiográfica. É difícil fugir dessa pergunta, já que Marcílio se tornou conhecido justamente escrevendo novelas na Globo e na Record (ele criou folhetins como Sonho meu e Vidas opostas, além de ter colaborado em produções importantíssimas da televisão, como Roque Santeiro e As noivas de Copacabana). Mas a resposta do autor é: não, o livro não é autobiográfico. Isso não deve diminuir em nada o interesse pela obra, que tem uma linguagem bastante original e ainda por cima é muito engraçada.

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