A primeira coisa que chama atenção em Cara Marfiza, é o título. A vírgula, que não é um erro de digitação, indica que existem coisas a serem ditas na sequência. Acontece que um dos temas do livro é justamente a incomunicabilidade, a dificuldade de dizer essas palavras suspensas no ar.
Continuar lendo “Resenha | Cara Marfiza, de Paulo Salvetti”Tag: Literatura brasileira
Resenha | Revista A Taverna 02 (vários autores)
O surgimento da revista digital A Taverna foi uma ótima notícia para leitores e escritores de ficção especulativa. Foram duas edições até agora: a primeira saiu em janeiro do ano passado, e a segunda em julho. Diogo Ramos e Otniel P. Pereira foram os editores-chefes dessa edição 2, e Harumi Namba foi a artista responsável pela capa. Além das cinco narrativas selecionadas, a revista apresenta também um prólogo escrito por Letícia Werner.
Continuar lendo “Resenha | Revista A Taverna 02 (vários autores)”Resenha | Hippie, de Paulo Coelho
Quem me conhece bem sabe que faço parte do time dos que amam Paulo Coelho. Minha relação com as obras dele começou há muitos anos. Já tinha lido O alquimista, mas foi com a leitura de Brida que me tornei uma fã incondicional. Passei a frequentar a biblioteca municipal e ia pegando seus títulos de forma aleatória; assim, sentia que cada um deles surgia no momento exato em que eu precisava lê-los.
Continuar lendo “Resenha | Hippie, de Paulo Coelho”Resenha | VHS – Verdadeiras histórias de sangue, de Cesar Bravo
Antes mesmo de começar a leitura, é impossível não ficar impressionado com o projeto gráfico de VHS – Verdadeiras histórias de sangue. A capa remete a uma fita de vídeo antiga e suja, as guardas reproduzem os adesivos de identificação que acompanhavam as fitas, e encontramos inúmeras lembranças da época dos videocassetes. O livro apresenta também notícias de jornal, anúncios, fotos e um mapa da Região Bravo (formada pelo município de Três Rios e as cidades vizinhas), onde se passam os 18 contos reunidos nesse volume.
Continuar lendo “Resenha | VHS – Verdadeiras histórias de sangue, de Cesar Bravo”