‘Realidades Adaptadas’: os contos cheios de imaginação de Philip K. Dick que foram levados para o cinema

Livro reúne histórias que inspiraram filmes como ‘O Vingador do Futuro’ e ‘Minority Report – A Nova Lei’

Se eu fosse personagem de um livro de Philip K. Dick, poderia justificar a demora na resenha de “Realidades Adaptadas” — escolha de fevereiro no #DesafioVG2023, na categoria “livro que tenho há mais de cinco anos e nunca li” — dizendo que minha percepção da realidade se transformou e me confundiu. Ou que passei os últimos dois meses questionando se meus conhecidos e eu somos realmente humanos. Afinal, a realidade e a natureza humana são temas centrais na obra de Dick. A verdade, porém, é menos complicada: eu me atrasei.

Mas finalmente li e gostei bastante.

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Resenha | ‘Invasores de Corpos’: um clássico da ficção científica que segue relevante

Imagine que você mora numa cidadezinha onde todos se conhecem. Você leva uma vida tranquila, até que um dia percebe que tem algo de errado acontecendo. As pessoas com as quais você convive desde a infância parecem ter sido transformadas em outra coisa, embora continuem iguais fisicamente.

Você começa a investigar e descobre que a explicação para o que ocorreu é inacreditável e perigosa. À medida que se aprofunda na investigação, você passa a ser perseguido por seus parentes, amigos e vizinhos. Não dá pra confiar em ninguém. Essa é a situação do Dr. Miles Bennell, narrador e protagonista de Invasores de Corpos.

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Resenha | ‘É assim que se perde a guerra do tempo’ é um romance belo e estranho

É assim que perde a guerra do tempo é um livro desconcertante. O leitor, desavisado, inicia a leitura esperando encontrar apenas mais uma história sobre inimigos que se apaixonam, mas acaba mergulhando num universo onde a estranheza surpreende, mas também confunde.

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Resenha | “Seu Bartolomeu do Futuro”: Pedro Duarte usa o futuro para falar de questões do presente

Seu Bartolomeu do Futuro é um texto (conto?) curioso. A história é mínima: num futuro próximo, o personagem-título sai numa noite qualquer pra comprar refrigerante, mas várias coisas dão errado. O destaque do texto não é a trama, mas sim o narrador, que pode ser o próprio autor, Pedro Duarte.

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