Resenha | Carrie, a estranha, de Stephen King

Hoje temos mais uma colunista convidada no blog: minha irmã Carla Furlan! A resenha dela é sobre Carrie, a estranha, primeiro livro publicado por Stephen King, no distante ano de 1974.

livro

Carrie, a estranha
Autor: Stephen King
Tradução: Adalgisa Campos da Silva
Editora: Suma de letras
Páginas: 199
Compre pela Amazon: amzn.to/2zlZtSg

Vou ser sincera: no começo de Carrie, a estranha, cheguei a me perguntar se conseguiria ler até o final… O livro não é dividido em capítulos e achei que a leitura seria maçante. Mas insisti, pois tinha curiosidade em conhecer essa adolescente tão diferente. E não me arrependi!

A obra conta a história de Carrie, uma adolescente solitária que é filha de uma fanática religiosa. A mãe da protagonista vê pecado em tudo, e, por isso, faz com que a jovem cresça ignorando situações corriqueiras da vida de uma mulher, como a menstruação, por exemplo. Por conta de sua ingenuidade, Carrie é vista como uma garota estranha, e se torna vítima de inúmeras brincadeiras de mau gosto, despertando a compaixão de poucos e a repulsa de muitos.

Depois de passar por uma situação traumática, ela descobre ter poderes telecinéticos (ou seja, é capaz de mover objetos com a mente), e percebe que esse dom pode ser usado para que ela se vingue de seus inimigos!

A narração do livro é entrecortada com relatórios de uma investigação, depoimentos de diversos personagens, e artigos de livros e revistas. Conforme os fatos vão sendo apresentados, o leitor conhece a triste vida da protagonista, e tem sentimentos diferentes em relação a ela (piedade, compaixão, medo, raiva), além de descobrir, pouco a pouco, como será o desfecho da história.

Carrie, a estranha é dividido em três partes. Minha parte favorita é a segunda, intitulada “O Baile”. Ai, o baile….

Com toques de maldade, perversidade e terror, o mestre Stephen King nos prende na leitura e nos deixa divididos: às vezes torcemos e sentimos empatia por Carrie; mas, em alguns momentos, imploramos pra que ela controle seu ódio e tenha piedade dos demais personagens.

No livro Sobre a escrita (leia nossa resenha aqui), King conta como vários elementos se misturaram e serviram de inspiração para a obra: a leitura de um artigo que relacionava telecinesia e adolescência; a recordação de duas colegas dos tempos de colégio; e até sua descoberta de que os banheiros escolares femininos tinham absorventes grátis para as estudantes.

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O escritor Stephen King.

Carrie, a estranha teve duas adaptações para o cinema: a clássica, de 1976, sob direção de Brian de Palma, com Sissy Spacek e John Travolta (em seu primeiro filme) no elenco; e em 2013, dirigida por Kimberly Peirce, e estrelada por Chloë Grace Moretz e Julianne Moore. Houve ainda uma adaptação para a TV, em 2002, dirigida por David Carson.

Carrie não é o melhor livro de Stephen King, mas já deixava claro, logo de cara, que o escritor era um excelente contador de histórias. Pode ler sem medo. Ou melhor, leia com medo!

Confira o trailer da versão de 2013:

AVALIAÇÃO

4-estrelas-2

Imagens extraídas da internet.

 

 

 

8 comentários em “Resenha | Carrie, a estranha, de Stephen King

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