Resenha | Pó de lua, de Clarice Freire

Pó de lua
Autora: Clarice Freire
Editora: Intrínseca
Páginas: 192
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Em 2014 descobri por acaso no Instagram um perfil todo fofo, cheio de desenhos e poesias desconstruídas, palavras soltas, recortadas e que, ao mesmo tempo, faziam muito sentido! Um pouco depois, fiquei sabendo que a pernambucana Clarice Freire, autora daquelas artes tão encantadoras, lançaria o livro Pó de Lua, um apanhado de suas poesias (ou “escritos desenhados”, como ela mesma diz).

Uma leitura rápida e delicada

Minha cidade é pequena e não possui uma grande livraria onde você pode achar todos os lançamentos literários. Mas um dia, entrando numa pequena livraria daqui, encontrei o tal livro e senti, no mesmo momento, uma necessidade absurda de levá-lo pra casa.

Ao folheá-lo, descobri que seria uma leitura rápida (de fato é; a releitura para esta postagem levou menos de meia hora), mas li pela primeira vez com bastante calma, absorvendo cada palavra, cada desenho.

Alguns dos “escritos desenhados” presentes no livro “Pó de lua”.

O livro é de uma delicadeza sem igual e nos transporta a um mundo leve e despretensioso, que nos faz pensar sobre amores, medos, saudades, desejos, sonhos, dúvidas, enfim… Um livro que será amado por mulheres (e por que não por homens também?) de todas as idades.

A obra divide-se em 4 partes, as quatro fases da Lua, e embora eu ame todo o livro, as seções “Lua crescente” e “Lua cheia” contêm minhas passagens favoritas.

Clarice Freire lançou seu segundo livro, Pó de lua nas noites em claro, em 2016. Eu ainda não li, mas estou doida pra ler! Se você gostar do trabalho da Clarice, recomendo também os livros de seu grande amigo e companheiro de editora (e de turnês poéticas pelo Brasil) Pedro Gabriel. Ele é autor de Eu me chamo Antônio, Ilustre Poesia e Segundo Eu me chamo Antônio.