Resenha | A filha perdida, de Elena Ferrante

A filha perdida
Autora: Elena Ferrante
Tradução: Marcello Lino
Editora: Intrínseca
Páginas: 176
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Depois que suas filhas, já adultas, vão morar no exterior, uma mulher tira uns dias de férias no litoral sul da Itália. Lá, ela conhece uma jovem mãe e sua família napolitana e, ao mesmo tempo, relembra fatos marcantes de sua própria vida familiar.

Esse é, basicamente, o ponto de partida de A filha perdida, romance publicado em 2006 (mas que só chegou ao Brasil dez anos depois) pela misteriosa escritora italiana conhecida como Elena Ferrante. Essa sinopse pode dar a entender que o livro é uma comédia romântica ou algo parecido, mas sua proposta é bem diferente. Apesar de ser curta e de poder ser lida rapidamente, a obra é densa e profunda, e sua protagonista dificilmente pode ser considerada uma mãe exemplar.

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Resenha | O visconde partido ao meio, de Italo Calvino

Na década de 1950, o escritor italiano Italo Calvino (1923-1985) publicou sua célebre trilogia Os nossos antepassados. Ela é formada pelos volumes O visconde partido ao meio, O barão nas árvores e O cavaleiro inexistente, cujos enredos não possuem ligação. Entretanto, todos narram histórias curtas, com situações fantásticas e bem humoradas que são protagonizadas por homens com cargos de nobreza. Apesar de tratar de figuras fictícias do passado, Calvino utilizou esses livros para abordar a condição do homem contemporâneo. A resenha de hoje é sobre o primeiro volume da trilogia, que chegou às livrarias em 1952.

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