Não posso dizer que sou uma grande conhecedora da obra de Neil Gaiman, já que, entre tantas histórias escritas por ele, só assisti às adaptações para o cinema de Coraline e Stardust, e li dois de seus livros: O oceano no fim do caminho (que fez com que eu me apaixonasse pelo seu estilo de escrita) e, agora, Os filhos de Anansi, sobre o qual venho escrever hoje.

Os filhos de um deus africano

Charlie Nancy leva uma vida comum e monótona em Londres. Está noivo de Rosie e é justamente por conta dela que ele tenta entrar em contato com o pai, com quem tem um péssimo relacionamento. Mas é tarde demais: Charlie recebe a notícia que ele acabou de falecer.

Ao viajar para os Estados Unidos para o funeral, Charlie descobre que seu pai era um deus! Sim, ele era filho de Anansi, o guardião de todas as histórias na mitologia africana. E mais: Charlie ainda fica sabendo que tem um irmão, Spider.

Essa convivência com o irmão recém-descoberto fará Charlie viver uma grande aventura, cheia de acontecimentos fantásticos e imprevisíveis.

Um romance muito bem humorado

Mitologia, deuses, lendas, romance, suspense, investigação. Tudo isso está presente em Os filhos de Anansi.

Além de toda a adrenalina que a história provoca, é preciso destacar o humor de Gaiman — ponto marcante neste livro. Passagens de humor ora sutil, ora ácido, ora exagerado, fazem desta uma obra absolutamente deliciosa de ser lida.

A edição lançada pela Intrínseca tem vários extras, como uma cena que acabou cortada do texto final e conteúdos até então inéditos no Brasil.

---

---